quinta-feira, 23 de julho de 2009

32° capitulo: Escontrei conforto europeu

.E nessa terra européia, eu derramo meu sangue pedindo perdão a Deus .. implorando o perdão de uma nova vida para esquecer o passado. Talvez um dia eu retorne á minha origem nacional .. ou talvez eu morra em solo português. O amor é importante, sim .. mas eu quero esquecer desse sentimento que é angelical e infernal. Se for para acontecer .. que aconteça naturalmente, sem sofrimento e castigo. Lisboa, a beira do porto eu jogo ao mar o meu coração inútil e desprezado por aquela garota que eu lhe dei a minha vida para me realizar.
.E aquele sofrimento alheio .. já não existe mais. Dallas, o garoto, partiu. Dallas, o homem, ele nasceu para recomeçar. E assim, Dallas, o luso-brasileiro, começa sua vida em novos ares.
.Passeando pelas ruas da república portuguesa, eu descobri que as pessoas não individuais, sim. Cada um sofre da maneira que achar melhor, cada um se alegra da maneira mais discreta para si mesmo. Pelas ruas, o sangue de vários portugueses mortos ainda não foi lavado. Aquele país, esse país chamado Portugal .. é uma terra redentiva, milongamente sofrida por derrotas. Esse é o meu lar.
.Em uma casa simples, patrimonial a história portuguesa, existente á 1 século .. és minha morada. Em calças apertadas, camisas de flanela e gola v, mullets longos e sem franja na testa, tatuagens pelo corpo contando coisas sobre mim .. és minha imagem. Tudo que eu queria, eu conquistei. Muitas coisas que quero conquistar, ainda há tempo para elas .. mas o tempo não pára.

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